terça-feira, 20 de outubro de 2009

Prefeitura de Salvador, Mercado Imobiliário e Oportunistas de colarinho.


No ano passado ouvi pela primeira vez o termo faxina étnica, a princípio pensei ser um termo desprovido de significado mais profundo, evitava utilizá-lo, mas estudando e vivenciando a luta da maioria não representada pelo governo local. Tenho aprendido a cada dia a dimensão do termo faxina étnica. Em pesquisas realizadas o modelo de expansão da cidade não foi alterado ao longo dos séculos, tão somente adaptado aos interesses dos grupos dominantes. Esta expansão defendida pelo Prefeito João Gedel Henrique, Mercado Imobiliário e cia, tem demonstrado de maneira prática o interesse no controle e uso do solo pelos ricos. Acima na figura, vemos toda a área da avenida paralela e o ataque imobiliário a regiões de Mata Atlântica, Quilombolas, comunidades tradicionais e grandes grupos de pessoas que foram expulsas anteriormente de outras áreas da cidade que foram homogeneizadas pela elite baiana. A elite de nossa cidade reclama de violência, mais os resultados práticos de suas intervenções na cidade tem gerado a semeadura de toda a violência que temos vivido em nossa sociedade. Quantas vezes, muitos de nós ouviram, não é permitido colher frutas aqui em Pituaçu é área protegida por lei. Nenhum dos responsáveis pela degradação de Pituaçu e a cidade estão presos. Estes segregam o povo de todas as formas e não assumem a responsabilidade por tamanha violência.

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